Biografia

Os parcos recursos não foram impedimentos para uma infância solta, feliz e de responsabilidade em relação ao futuro.

Filho dos macapaenses Duca Serra e Antonica Picanço, RONALDO, é o último de uma prole de nove irmãos, todos nascidos no antigo Largo da Igreja Matriz, no centro velho de Macapá, capital do Amapá.
Os parcos recursos da família naqueles tempos não foi impedimento para uma infância solta e feliz de muitas brincadeiras, mas também de imensas responsabilidades em relação ao futuro.
O pai, apesar de pouco letrado, foi um cidadão por excelência, um atento e rigoroso no papel de indicar aos filhos o caminho da escola como via para crescer no saber, superar as dificuldades e garantir um futuro de afirmação para “os meninos” no contexto da sociedade local.
Pais conscientes e filhos obedientes que mais tarde tornaram-se médicos, administradores, jornalistas, pedagogos, contador e advogado.













Infância feliz e o caminho da escola

Desde cedo o menino que nasceu no centro velho da cidade de Macapá, na escola já trilhava pelos caminhos do desenho; vocação que mais tarde, depois de adulto, por via do uso de ferramentas tecnológicas, aprimorou sua técnica dando vazão, tornando pública e conhecida sua obra.
O Designer que vive sobre a linha do Equador, na Amazônia Oriental, entre rios e florestas, hoje faz parte de uma elite de profissionais no mundo concebendo artes visuais tecnológicas e na esteira disso, acumulando pelo mundo incontáveis apreciadores movidos pela invulgar beleza estética de suas linhas, formas, movimentos e cores.

Casa onde nasceu e cresceu

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RONALDO Picanço devotou boa parte de sua infância indo a escola. O cenário inesquecível desse tempo de aprender e saber, foi o Grupo Escolar Barão do Rio Branco, por onde esteve por longa jornada de seis anos de estudos.

O artista ressalta, porém, que as marcas indeléveis dos melhores momentos da sua infância, estão fortemente relacionadas ao que viveu nos campinhos empoeirados da velha Praça da Matriz, hoje Veiga Cabral, no centro velho de Macapá.

Crescendo livre à sombra das mangueiras e dos quintais, o artista foi mais que um menino no seu tempo; foi um moleque serelepe e que por tal brincou, brincou o que pode, brincou tudo, brincou muito!
Dentre as delícias que viveu, o artista mantém viva as lembranças de rua, as tardes de bola, as brincadeiras com petecas, soltar pipas no verão, andar de bicicleta, correr atrás das carroças, balançar nas barquinhas dos arraiais, disputas de cowboy e queimadas.
Quando moleque, colecionou também santinhos, figurinhas, fichas de refrigerantes, chaveiros e selos; e entre a velha praça da Matriz e a Rua da Praia, celebrou por muitas vezes sua infância em deliciosos e inesquecíveis mergulhos no grande Rio.

Largo da Matriz, cenário mágico da infância feliz do artista

Antiga Praça da Matriz, centro velho de Macapá nos anos sessenta, hoje Praça Veiga Cabral, vendo-se a direita, a torre da Igreja do Padroeiro São José. No círculo em destaque, a casa onde o artista nasceu e cresceu.

Ponho-me nessa jornada da vida a fazer arte acreditando que a obra que oferto indistintamente a todos, contribuirá para uma sociedade mais informada e melhor educada e, servirá de referencia ao legado de minha breve e boa passagem que ficará num ponto do tempo, pra sempre.....

RONALDO PICANÇO